A erupção dentária é um dos processos fisiológicos que se realiza dentro de uma sequência na maioria dos seres humanos. Os dentes decíduos e permanentes se formam no interior dos ossos maxilares e, num certo espaço de tempo, vão irrompendo numa ordem estabelecida pela natureza, para cumprir uma de suas principais funções: a mastigação (ALMEIDA et al., 2001).

Denominou-se, também, a erupção dentária, como o conjunto de fenômenos que determinam a movimentação do dente e sua permanente estabilização dinâmica ulterior no alvéolo dentário. As duas dentições apresentam fenômenos parecidos, embora não-idênticos, já que a erupção do dente definitivo segue uma via já aberta pelo decíduo que o precedeu (DOUGLAS, 1998).

A erupção dentária é complexa, multifatorial, exigindo tempo preciso de ocorrência e simetria bilateral em cada indivíduo, sendo fator determinante do padrão estético, craniofacial e da normalidade das funções bucais. Qualquer desvio da sequência e simetria da erupção dos dentes permanentes, principalmente na dentição mista, constituirá causa direta da maloclusão (PIERI et al., 2003).

O órgão dentário passa por um processo de migração intra-óssea de erupção, tanto em dentes decíduos como nos permanentes, compreendendo três fases distintas: pré-eruptiva, eruptiva ou pré-funcional e pós-eruptiva ou funcional. Essa movimentação pela qual passam os germes dentários é essencial para que possam alcançar uma posição favorável nos maxilares em fase de crescimento, fazendo com que mais tarde aflorem em seu nicho correto na cavidade bucal (MARTINS et al., 2001).

Para baixar a cronologia de erupção dentária, clique aqui.